quinta-feira, 6 de maio de 2010

Do Drauzio.... que lição

Se não quiser adoecer – “Tome decisão”.

A pessoa indecisa permanece na dúvida, na ansiedade, na angústia.
A indecisão acumula problemas, preocupações, agressões.
A história humana é cheia de decisões, para decidir é preciso saber renunciar, saber perder vantagem e valores para ganhar outros.
As pessoas indecisas são vítimas de doenças nervosas, gástricas e problemas de pele.


Se não quiser adoecer – “Busque soluções”.

Pessoas negativas não enxergam soluções e aumentam os problemas.
Preferem a lamentaçaão, a murmuração, o pessimismo.
Melhor acender o fósforo que lamentar a escuridão.
Pequena é a abelha, mas produz o que de mais doce existe. Somos o que pensamos.
O pensamento negativo gera energia negativa que se transforma em doença.


Se não quiser adoecer – “Não viva de aparências”.

Quem esconde a realidade, finge, faz pose, quer sempre dar a impressão de que está bem, quer mostrar-se perfeito, bonzinho, etc..., está acumulando toneladas de peso... uma estátua de bronze, mas com pés de barro.
Nada pior para a saúde que viver de aparências e fachadas.
São pessoas com muito verniz e pouca raiz.
Seu destino é a famácia, o hospital, a dor.


Se não quiser adoecer – “Aceite-se”.

A rejeição de si próprio, a ausência de auto-estima, faz\ com que sejamos algozes de nós mesmos.
Ser eu mesmo é o núcleo de uma vida saudável.
Os que não se aceitam são invejosos, ciumentos, imitadores, competitivos, destruidores.
Aceitar-se, aceitar ser aceito, aceitar as críticas, é sabedoria, bom senso e terapia.
Se não quiser adoecer – “Confie”.

Quem não confia, não se comunica, não se abre, não se relaciona, não cria liames profundos, não sabe fazer amizades verdadeiras.
Sem confiança, não há relacionamento.
A desconfiança é falta de fé em si, nos outros e em Deus.


Se não quiser adoecer – “Não viva sempre triste”.

O bom humor, a risada, o lazer, a alegria, recuperam a saúde e trazem vida longa.
A pessoa alegre tem o dom de alegrar o ambiente em que vive.
“O bom humor nos salva das mãos do doutor”.
Alegria é saúde e terapia.

Dr. Drauzio Varela

Ps.: Valeu Iarinha, me surpreendeu !!!

Uma questão de autoestima

Mais do que o autoconhecimento é a aceitação daquilo que você conhece por "Verdadeiro EU".
Como começar reformas sem ao menos conhecer o que lhe é aceitável como prazo e retorno.
Essa relação com o tempo é mais do que necessário para se encontrar o equilibrio entre aquilo que você é e o que deseja ser.
A ansiedade pelo mérito e pelo reconhecimento é uma das maiores fragilidades daqueles que como eu fizeram entregas, sofreram perdas e ao fim se viu com uma necessidade enorme de mudanças radicais.
Pois não é assim que se poem as derrotas do passado no passado, não são as mudanças dos novos ares e pessoas e sim de dar tamanho certo a estas derrotas, aos nossos valores, aos projetos que acabaram e a necessidade dos projetos que virão.

Encontrar em si mesmo tais respostas cria uma angustia pela espera de uma solução, mas nem sempre respostas são soluções. As vezes são remédios amargos que ajudaram na cicatrização das feridas e estas feridas são para da nova imagem do seu verdadeiro "EU". Mas todo processo de cicatrização é lento e é como um luto de um cortejo que terá acontecer até o seu fim.

Mas assim como todo rio que corre indiferente as flores, carregamos por muito tempo dentro de nós as criticas, as derrotas e as agreções e esquecemos que ao lado, as flores continuam seu belo processo de vida e morte e nada nem por um instante para em função de nossa dor. As vezes não sei se somos rio ou se somos flores.

Tudo possui seu tamanho correto, tudo possui um verdadeiro nome e um verdadeiro valor. Encontrem seu verdadeiro equilibrio e reconheça assim todos estes itens.
Encontrem dentro si mesmos um perdão, uma leveza e um grau de exigência saudável.

Que todos fiquem na paz daquela energia e amor que existe dentro de cada um, que chamamos muitas vezes de Deus.

Sérgio 1 ano depois.

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Sei que no fim serei coroado rei de mim, livre em meu império

Aquilo que me apequenava, minguou
Já não temo mais, já não possuo tantas barreiras em minha mente.

Jesus não veio somente para tirar a culpa de nós.
Mas como também veio para tirar as limitações para que fossemos capazes.
Capazes de lutar contra impérios.
Capazes de lutar contra a falta de valores.
Capazes de empunhar as bandeiras do amor e da liberdade.

Mas como ele, muitos vieram
E como ele muitos morreram
Mas nem a morte foi limite para eles
Pois eles estão aí !

Desconstruir para construir denovo

Bom, naturalmente a algum tempo não consigo escrever muita coisa sobre tudo aquilo que eu vinha pensando. Estas últimas semanas foram semanas de desafios e de colocar em prática tudo aquilo que eu já vinha refletindo.
Pois é e a construção do caminho toma formas, e tudo aquilo que eu apostei e escolhi está me dando frutos:

Novo emprego na área que eu queria e irei começar o Mestrado.
Tudo certo e tudo confirmado !

Que venha a nova vida, uma vida de espírito liberto e confiante !

Um agradecimento a todos que me acompanharam até agora.

Sérgio Longhi

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Encontros comigo mesmo.

Hoje é daqueles dia em que disse que o viajante não pode se esquecer do porque estar onde chegou e até onde quer ir. O fim de alguns projetos e o início de outros me confundem e me trazem insegurança . Bom geralmente nestes casos entrava um dos meus papéis em cena, o garoto da bolha e suas fragilidades. Sim, está foi a maneira que utilizei desde minha infância para que em meio as dificuldades e confrontamentos, as pessoas me protegessem e me acolhessem das hostilidades do mundo. E isso me trouxe benefícios durante um bom tempo e por isso perdurou quase até o início da minha verdadeira fase adulta. Muitos ou quase todos utilizamos destes papéis , mesmo que não seja a fragilidade, mas que utilize uma característica que nos proteja ou ao menos que nós faça evitar defrontar-se com dilemas. Exemplos mais comuns são a agressividade, a racionalidade ou a ausência total de razão. Quantas vezes não vemos mudanças bruscas de comportamentos que nada mais tem como necessidade evitar uma aproximação de uma ameaça, medo de se envolver emocionalmente, medo de assumir uma responsabilidade como cargo ou projeto.
Porém elevar a auto-estima e assumir os riscos de nossas escolhas, nós tornam capaz de fugir deste papel e desta bolha e nós aventurar pelo mundo de muitos caminhos e escolhas, utilizando o principal personagem que somos, nós em essência. A partir daí, inúmeras dúvidas caem e você pode então começar a orgulhar de si mesmo.

Saia da bolha da fragilidade, pare de desempenhar falsos papéis e viva em essência e em espírito.
"Disciplinar-se", eduque sua mente.
"Dedique-se", empenhasse sem aguardar o retorno .
Tenha "Determinação", crie suas metas e foque no caminho que te levará a conquista.
"Desprendimento", não se apegue a falsos valores e regras e viva em busca exclusivamente de sua felicidade.

O tempo é a única variável do amadurecimento e este amadurecimento será uma contante em nossas vidas, não a como o projeto concluir antes do seu tempo de amadurecimento, nem um sonho se tornará  idéia e nem idéia se tornará projeto antes do tempo. Tire o peso do tempo de seus ombros e utilize ele ao seu favor, não há dúvida que ele irá te ajudar a conquistar aquilo que você quer ou nem imagina que ainda irá desejar, ou que talvez já tenha desejado no passado.

E assim, reafirmando tudo aquilo que penso e reflito, disciplino minha mente a manter o prumo em meio a tempestade, é um exercício constante de controle ansiedade e da manutenção da auto estima.

quinta-feira, 7 de maio de 2009

E é o início da minha dificuldade para escrever(reescrito)

É tão estranho eu estar vivendo um momento tão rico da minha vida, com desafios, dúvidas e descobertas e assuntos que brotam da minha cabeça, mas ao mesmo tempo estou passando por uma dificuldade em escrever sobre tudo isso.
Assuntos como criticas sociais e protestos com a palavra "Ter" foram constantes e minha semana, mas talvez não seja o que agora irei escrever.
Esta semana foi mais uma das semanas onde tive que reafirmar tudo o que hoje eu acredito e tudo sobre o que escolhi. Sim, porque sentir solidão e tantas outras carências, desvirtuam esta minha busca por um amadurecimento e aí foi inevitável lembrar a semana inteira sobre o filme "Into the wild" ou Na natureza selvagem.
Claro, tenham certeza que eu não levarei ao pé da letra, mas por alguns instantes eu quis ser reconhecido como o Super Andarilho.... pretensão demais não é? Bom, na verdade isso também é um pouco por influência de algumas músicas, onde é colocado como viver e conhecer pessoas, como caminhar e visitar novos lugares.
Indo direto ao assunto, o que senti nesta semana é que se nos apropriarmos de muitas coisas, pessoas e valores, seremos como um viajante com muitos pesos a carregar e nós neste caso teríamos mais dificuldade de manter o foco no caminho. Não sei se todos compreendem, mas o que somos nós, além desse caminhar. Somos fruto de nossas histórias e das vidas pelas quais passamos.
Com que qualidade passamos nas vidas das pessoas, quais foram os nossos desejos e os desejos dos outros neste nosso encontro pelo caminho? Tudo isso é o que somos e não devemos nos arrepender das decisões tomadas no caminho. Importante nunca esquecer porque está lá e até onde quer chegar.
A independência e a auto-suficiência são belos lemas para quando estamos sós, mas de certo não conseguimos ficar sozinhos e não dividir nossos pesos, sentimentos e necessidades.
Enquanto isso, fico ansioso pelo próximo lugar ou por qualquer coisa que virá do horizonte. Talvez lá algo tenha sentindo.

Uma boa noite a todos, não esqueçam jamais do porque estão viajando.


domingo, 3 de maio de 2009

Por que temos menos poesia em nossas vidas ?

Ontem em plena virada cultural me deparei com a solidão mais uma vez, e ela estava intensa em meio ao frio paulistano. A virada cultural estava como sempre efervescente, pessoas aguardavam seus ídolos e outras... bom .... outras estavam lá só pela multidão e pelo passeio.
Continuou sendo a São Paulo dos contrastes, pessoas de todas as idades, estilos e condições sociais. E o centro, onde se encontra os rejeitos humanos, estava em festa. O frio mais uma vez foi meu companheiro, velho companheiro, boa lembrança dos tempos solitários de Itália. Esta companhia que me lembrava a todo estante que eu ainda estava vivo, mesmo quando eu vagava como um fantasma em meio a multidão. Obrigado irmão.
Mais uma vez a gigantesca cidade de grupos e estilos me mostrou sua outra face. Obrigado cidade mãe.
E a poesia ??? aaaaa a poesia de protesto de hip-hop, a poesia de Marcelo Camelo e a poesia da vida .... me fizeram ter nostalgia de Chico Buarque e tantos outros.
Por isso deixo aqui uma que gostei muito, un regalito de Cortázar.

HAPPY NEW YEAR

Mira, no pido mucho,
solamente tu mano, tenerla
como un sapito que duerme así contento.
Necesito esa puerta que me dabas
para entrar a tu mundo, ese trocito
de azúcar verde, de redondo alegre.
¿No me prestás tu mano en esta noche
de fìn de año de lechuzas roncas?
No puedes, por razones técnicas.
Entonces la tramo en el aire, urdiendo cada dedo,
el durazno sedoso de la palma
y el dorso, ese país de azules árboles.
Así la tomo y la sostengo,
como si de ello dependiera
muchísimo del mundo,
la sucesión de las cuatro estaciones,
el canto de los gallos, el amor de los hombres.


Julio Cortázar.